Bom Dia


Às vezes o silêncio é a melhor resposta para uma acusação falsa. Outras, temos que nos defender. Quando falsas testemunhas acusaram Jesus diante do Sinédrio, Ele “guardou silêncio” (Marcos 14:53-61). Defender-se teria sido inútil. Acima de tudo, Ele estava cumprindo a profecia de Isaías 53:7. Anteriormente em Seu ministério, Jesus repreendeu os fariseus, desafiando-os a provar que Ele havia pecado (João 8:13-59).

Um pastor demitiu-se da sua igreja porque alguns membros fizeram falsas afirmações sobre ele. Achou que defender-se não seria um posicionamento cristão, mas algumas vezes é. Contudo, nesse caso, aqueles que causaram problemas precisavam ser confrontados e suas falsas acusações refutadas. Ele deveria insistir para que se arrependessem ou enfrentassem a disciplina da igreja.

Não refutar pode permitir que aqueles que fazem algo errado continuem em seus maus caminhos, sem que sejam confrontados. Porém, se o Espírito de Deus nos orientar a permanecermos em silêncio, ou se quisermos simplesmente tentar recuperar o nosso orgulho ferido, então deveríamos refrear nossa língua. Você está sendo falsamente acusado? Se discernir que é inútil discutir, ou se o seu orgulho tiver sido ferido, peça a Deus por graça para calar-se. Todavia, se você se preocupa com aqueles que erraram e deseja ver a justiça feita, defenda-se!

adorasoul

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adoração a Deus

terça-feira, 18 de maio de 2010

Devocional

O Sacerdócio no Lar
por Luciano P. Subirá

A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu sangue para fazer de nós reis e sacerdotes (Ap.5:9,10), o que nos faz compreender a visão do sacerdócio universal do crente. Diferente da idéia pintada pela igreja em séculos anteriores, não temos duas categorias distintas na igreja: o clero e os leigos. Todos são sacerdotes e deveriam funcionar como tal. As Escrituras Sagradas ainda distinguem posições de governo dentro da Igreja Local, mas não limita o sacerdócio a uns poucos cristãos. Todo crente deve funcionar em seu lugar no Corpo de Cristo, e todos têm a responsabilidade de ministrar ao Senhor, bem como aos homens, em nome d´Ele.

Esta visão tem sido resgatada em nossos dias, e somos gratos a Deus por isso. Contudo, mesmo para aqueles cujo coração já se encontra aberto a esta verdade, ainda vemos muitos com uma dificuldade: a de não enxergarem o sacerdócio do lar como algo fundamental.

O SACERDÓCIO COMEÇA NO LAR

Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que ser sacerdote na sua própria casa:

“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher... e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus?)“ (I Timóteo 3:2a, 4 e 5)

Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas justamente o contrário. O homem tem que ser o pastor do seu lar; isto é requisito não só para quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã. E se a pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser um ministro à frente da Igreja. Portanto, o mandamento de ser sacerdote no lar é para todo cristão. E isto envolve uma excelente conduta familiar, que depois será cobrada do líder como exemplo para o restante do rebanho:

“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1:5,6)

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