Bom Dia


Às vezes o silêncio é a melhor resposta para uma acusação falsa. Outras, temos que nos defender. Quando falsas testemunhas acusaram Jesus diante do Sinédrio, Ele “guardou silêncio” (Marcos 14:53-61). Defender-se teria sido inútil. Acima de tudo, Ele estava cumprindo a profecia de Isaías 53:7. Anteriormente em Seu ministério, Jesus repreendeu os fariseus, desafiando-os a provar que Ele havia pecado (João 8:13-59).

Um pastor demitiu-se da sua igreja porque alguns membros fizeram falsas afirmações sobre ele. Achou que defender-se não seria um posicionamento cristão, mas algumas vezes é. Contudo, nesse caso, aqueles que causaram problemas precisavam ser confrontados e suas falsas acusações refutadas. Ele deveria insistir para que se arrependessem ou enfrentassem a disciplina da igreja.

Não refutar pode permitir que aqueles que fazem algo errado continuem em seus maus caminhos, sem que sejam confrontados. Porém, se o Espírito de Deus nos orientar a permanecermos em silêncio, ou se quisermos simplesmente tentar recuperar o nosso orgulho ferido, então deveríamos refrear nossa língua. Você está sendo falsamente acusado? Se discernir que é inútil discutir, ou se o seu orgulho tiver sido ferido, peça a Deus por graça para calar-se. Todavia, se você se preocupa com aqueles que erraram e deseja ver a justiça feita, defenda-se!

adorasoul

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adoração a Deus

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Leia e reflita

Acreditar em Vidas Passadas?

O homem vive apenas uma vez aqui na Terra. A Bíblia Sagrada, regra de fé e prática dos cristãos ensina que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).

Há somente uma oportunidade de aperfeiçoamento, uma oportunidade de salvação, uma única chance de o homem ser recebido no céu após a morte. Esta oportunidade é enquanto ele vive e pode tomar decisões.

Não morremos muitas mortes nem vivemos muitas vidas: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55.6-7).

O estado final do homem é irreversível, isto é, a sua situação após a morte, momento em que o espírito se separa do corpo. Não há nenhuma condição de, no além, mudar a situação de condenado para salvo, de injusto para justo, de sair do inferno para o céu.


O Senhor Jesus explicou uma realidade espiritual através da parábola do rico e Lázaro. Este morreu e foi levado pelos anjos para o céu. O rico morreu e foi para um lugar de tormentos. O contexto nos diz que nenhum dos dois tinha possibilidade de mudar de lugar.


Ao ladrão arrependido, Jesus garantiu o céu: “Na verdade, te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
(Lc 23.43).

O ladrão sairia do céu para viver novas vidas aqui na Terra? De modo algum. Quando há sincero arrependimento, o perdão divino nos alcança. Não precisamos passar por sofrimentos para limpar nossa dívida. Jesus pagou tudo com Seu sangue. No caso do ladrão, vê-se o exemplo mais típico da graça de Deus em operação. Não podemos ganhar o céu mediante nossas obras. Arrependimento e fé são suficientes. Graça é favor divino em prol de quem não merece. É a única chance de salvação que Deus nos oferece. O sacrifício de Cristo nos deu essa chance (v. Efésios 2.8-9).


Estevão, momentos antes de morrer, disse: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7.59). Estevão se esqueceu de que precisaria voltar à vida corpórea e viver por um número indefinido de anos para se purificar? Não, não houve esquecimento. Na verdade, a Igreja nunca falou, nem Jesus ensinou a existência de vidas passadas e retorno á vida presente para alcançar purificação.


Deus nos garante vida eterna com Ele, ou vida eterna sem Ele. Isto é, viver eternamente no Céu, ou viver eternamente no Inferno: “O Diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta, como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20.10). “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20.15).


O ensino de novas vidas terrenas é contrário à Palavra de Deus e especificamente contrário ao ensino do Senhor Jesus e à doutrina do Juízo Final. Vejam:

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3.18).


“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita; Vinde, benditos de meu Pai. Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Dirá também o Rei aos que estiverem à sua esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos” (Mt 25.34, 41).

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